Gedeão Amorim informou que as aulas do projeto são ministradas ao vivo e transmitidas simultaneamente, via-satélite, para 779 turmas em 306 comunidades rurais nos 62 municípios do Amazonas. “Por conta da transmissão das aulas ser realizada de forma simultânea e ao vivo para todos os municípios, não poderíamos beneficiar um número específico de comunidades em detrimento de outras. A cheia dos rios já havia comprometido o ensino em mais de 140 turmas, o que nos fez interromper as aulas e retomá-las logo que o regime das águas seja restabelecido”, informou.
O secretário informou que outro fator que levou a Seduc a tomar a decisão foi a baixa freqüência observada nos últimos 30 dias. “Notificamos que houve uma redução em 30% do índice de freqüência escolar e sabemos que o motivo é a dificuldade de locomoção dos estudantes também ocasionada pela cheia”, apontou.
No início desta semana o secretário Gedeão Amorim e o coordenador do Centro de Mídias da Seduc, José Augusto Melo, organizaram uma teleconferência transmitida ao vivo para todas as comunidades atendidas pelo projeto. Na ocasião, comunicaram da paralisação temporária das aulas e informaram aos alunos e professores presenciais que a Seduc vai organizar um calendário especial de reposição dos conteúdos.
José Augusto Melo informou ainda que mesmo com a paralisação das aulas, o Centro de Mídias prossegue suas atividades com a formação dos professores e atendimento interno.
Centro de Mídias
Por meio do Centro de Mídias, O Governo do Estado leva o Ensino Médio – e a partir deste ano o Ensino Fundamental – a comunidades rurais amazonenses onde não havia esta oferta por falta de professores formados especificamente para a área. Neste ano de 2009, 779 turmas são atendidas em todos os 62 municípios amazonenses e aproximadamente 20 mil alunos são beneficiados com aulas transmitidas ao vivo de segunda à sexta-feira. Mais de 560 profissionais estão integrados com o projeto e duas mil horas de aulas já foram registradas nos dois anos de atendimento.