A solenidade reuniu professores e gestores de escolas na sede do Governo do Estado para o lançamento do programa piloto que vai iniciar em 11 escolas – sete da capital e quatro do interior -, com as disciplinas de Matemática e Português.
Com a implantação do Google Educação, o Amazonas será o primeiro Estado brasileiro a implantar a tecnologia do “Ensino Híbrido” em suas escolas. O programa, que, além do Google, tem apoio da Fundação Lemann e do Banco Interamericano de Desenvolvido (BID), visa utilizar a tecnologia como facilitadora do processo de ensino-aprendizagem, permitindo que professores direcionem a utilização de plataformas, como notebooks, tablets e smartphones e os recursos disponíveis no Google Educação para as tarefas pedagógicas.
O secretário de Educação Rossieli Silva explica que a primeira fase do programa, iniciada em abril de 2015, focou na criação de conta de e-mail para professores, técnicos e alunos, além de treinamento, para a utilização dos recursos disponíveis no Google Educação. Nesse processo, foram cadastrados cerca de 450 mil estudantes e 16 mil professores. Na segunda etapa, o Google está disponibilizando os Chromebooks para os professores das 11 escolas do projeto piloto, bem como a capacitação de todos no novo processo. Os Chromebooks são uma espécie de notebook, em que todas as tecnologias e ferramentas do Google irão convergir para uma utilização pedagógica na sistemática da escola. “O professor vai receber treinamento para usos de software de Matemática e Português, neste primeiro momento, focado dentro de sala de aula com a utilização dessa tecnologia e de todos os softwares e ferramentas existentes”, observa o secretário.
Nesta etapa, participarão do projeto piloto as seguintes escolas estaduais: Farias Brito, Senador Cunha Melo, Vicente Telles, Governador Melo e Póvoas, Daisaku Ikeda, Marcantônio Villaça 1 e o Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti Garcitylzo do Lago e Silva, todas unidades de ensino instaladas em Manaus. No interior, também estarão contempladas no projeto as escolas Professora Berezith Nascimento da Silva e Sérgio Mendonça de Aquino, no município de Itacoatiara e as escolas estaduais Nossa Senhora do Rosário e Professor Gilberto Mestrinho, em Manacapuru.
Para o professor Tiago Pereira, que foi capacitado pelo Google e pela Fundação Lemann para ser multiplicador do processo de Ensino Híbrido, as novas tecnologias vêm como facilitadoras, abrindo as portas para inúmeras possibilidades. Segundo ele, a proposta de interação tecnologia-ensino só potencializa o aprendizado. “Os alunos podem utilizar o laboratório da escola, o tablet fornecido pelo Governo e até seus smartphones, porque hoje, no século XXI, nós já temos vários deles vivendo essa parte da tecnologia. Então, o que estamos fazendo é direcionar tudo isso com o cunho pedagógico”.
O Secretário de Educação ressalta que o Google está disponibilizando todos os seus recursos de forma gratuita, inclusive a utilização de email-conta e do espaço nas nuvens para armazenamento de conteúdo dos professores. O Estado entra com treinamento e a disponibilização de tecnologia. “O Governo do Amazonas tem a vantagem de ter saído na frente, quando investiu em tecnologia, desde o diário digital até a interligação das escolas na rede wi-fi”, disse Rossieli Silva.
Investimento
Com o projeto e os investimentos aplicados em equipamentos e conectividade, professores da rede estadual receberam notebooks e, mais recentemente, alunos e professores passaram a ter acesso aos tablets com conteúdos educativos. As escolas receberam laboratórios de informática e 267 delas já possuem conexão Wi-Fi. Mais recentemente, os professores das escolas da capital e algumas do interior começaram a receber modem para internet móvel, tecnologia que deverá chegar a todos os 20 mil educadores da capital e do interior.
Capacitações
Como parte das ações do projeto, a Seduc, por meio de seu Centro de Formação Profissional Padre José de Anchieta (Cepan), em parceria com a multinacional Google e com a Fundação Lemann SP organizou um amplo cronograma para capacitar supervisores pedagógicos, técnicos administrativos, professores das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, inicialmente.
Fonte: Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom)